segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Questões sobre Escolhas e Responsabilidade


 Alguma vez você já refletiu sobre o peso das suas escolhas? Porque fazemos escolhas o tempo todo. O que queremos, para onde iremos, o que comemos, o que vestimos; se vou calar, se vou silenciar; se cuido ou descuido de mim; se ataco, se protejo; se vou brigar, se vou correr. Entre milhares de outras decisões. 
Poder decidir e escolher é saber que a responsabilidade da vida é toda nossa.
O que é importante saber sobre as escolhas é que cada escolha vai além de nós mesmos. E o que isto significa? Significa que cada escolha que fazemos afeta a muitos ao nosso redor e talvez mais além. Pode afetar o núcleo famíliar, o ambiente de trabalho, os amigos e pessoas que desconhecemos. 
E o que isto tudo nos remete? Deixa claro a importância da responsabilidade das escolhas. 
Aqui vai um exemplo simples:
Numa das vezes que fui votar um sujeito parou o carro num local proibido, talvez pensando que aquilo não seria um problema, iria ser rápido. Infelizmente era próximo a garagem de uma frota de ônibus. Um dos ônibus que ia para rodoviária não pode passar, além de outros carros ficarem presos na rua. O motorista se desesperava na calçada sem conseguir resolver a questão, os passageiros aguardavam  no mínimo ansiosos na rodoviária, as outras pessoas presas na rua estavam revoltadas. Por fim descobriu-se que o tal sujeito votou e já que tinha vaga garantida foi almoçar num restaurante próximo dali. Você pode perceber quantas pessoas foram afetadas por uma simples decisão egoísta?
Você já parou para pensar no efeito dominó das suas escolhas?




terça-feira, 12 de abril de 2011

Questões sobre Cidadania


Pensava eu no tema da próxima postagem aqui do Blog, quando me lembrei de um incidente recente.
Eu estava na padaria, quando me dei conta de um homem esbravejando no recinto. Tentei passar por ele incógnita com o leite nas mãos, mas foi em vão. Não havia por onde escapar, então tive que me pôr à escuta do motivo de tanta irritação.
A princípio fiquei feliz com o relato, não era então a descrição minuciosa sobre uma cirurgia de hemorroida, apêndice ou fimose, como sempre acontece comigo.
Acabei por escutar um monte de impropérios contra o governo, o Brasil e os brasileiros. Tive um revival ao me recordar que por toda parte escutamos este tipo de reclamações, como no banco, supermercado, farmácia, etc.
Enquanto eu escutava, o leite ia congelando meus dedos, o pão recém saído do forno queimando meus braços, as costas doendo de ficar em pé. Mas não há mesmo como fugir de um brasileiro revoltado.
A experiência revoltante do homem se resumia ao fato de ele ter parado em local proibido e ser multado. Ele afirmou que só ia comprar um remédio, demorou mais que o previsto sim, mas foi por que demoraram a atendê-lo. Contou que se ele tivesse visto o guarda, daria um jeito, mas como não viu...
Choveu, ficamos presos na padaria. A plateia fortaleceu a revolta do homem. Logo era cada um contando sua própria experiência e ao mesmo tempo. Todos já tinham sido lesados de alguma maneira. Os ânimos começaram a se exaltar.
Eu na porta rezava para a chuva diminuir, quando vi o iniciador da revolta ir embora. Foi todo senhor de si com o carro na contramão, numa rua extremamente movimentada.
Por que será que o brasileiro acha que as leis servem para todos os outros, menos para ele mesmo?
Será que nós exercemos nossa cidadania, tanto quanto reclamamos da falta de cidadania dos outros?
Sabemos dos nossos direitos, mas também nos damos conta de nossos deveres, ou sempre damos um jeitinho brasileiro em tudo que vai contra nossos interesses?
“ Nos países igualitários, não há nenhuma discussão: ou se pode fazer ou não se pode. No Brasil, porém, entre o “pode” e o “não pode”, encontramos um “jeito”. Na forma clássica do “jeitinho” solicita-se precisamente isso: um jeitinho que possa conciliar todos os interesses, criando uma relação aceitável entre o solicitando, o funcionário autoridade e a lei universal...”
(Roberto da Matta, O que faz o Brasil, Brasil?)
Temos a chance de exercer a cidadania (direito e deveres) o dia todo, por toda parte. É uma escolha.
Você tem exercido a sua cidadania?
            

domingo, 27 de março de 2011

Questões Existenciais


"Todos temos duas vidas: 
A verdadeira que é a que sonhamos na infância, 
E a que continuamos sonhando, adultos, num substrato de névoa;
A falsa, que é a que vivemos em convivência com os outros,
Que é a prática, a útil,
Aquela que nos acaba por meter num caixão."
(Datilografia, Fernando Pessoa)

Alguém concorda, ou discorda da afirmação feita por Fernando Pessoa?

segunda-feira, 7 de março de 2011

Questões sobre o caráter

"Nossa vida desperta nosso caráter. Você descobre mais a respeito de si mesmo à medida que vai em frente. Por isso é bom estar apto a se colocar em situações que despertem o mais elevado e não o mais baixo da sua natureza" (CAMPBELL, 1990, p. 138).

"O caráter resvala para fora do âmbito da ação controlada, na direção dos impulsos e eventos transpessoais, que talvez possam ser contidos, talvez não" (CAMPBELL, 1990, P.167).

Estas frases são tiradas do livro O Herói de Mil Faces, de Joseph Campbell.

O que você acha dessas afirmações acima? Concorda? Alguma vez já pensou sobre o que é o caráter para você? Já refletiu em qual é o seu caráter e como ele se expressa no mundo?

Questões sobre o caráter